História

Muito pouco ou nada se sabe acerca dos primeiros povos que terão habitado esta freguesia. Em grande parte, este desconhecimento, deve-se ás constantes pilhagens de que foram vitima os arquivos documentais históricos dos templos desta freguesia, mais especificamente a Igreja de S. Brás e a Igreja da Misericórdia. Os saques frequentes por parte dos Espanhóis durante a Guerra da Restauração, no séc. XVII, contribuíram também para a falta de conhecimento em torno da origem desta freguesia.

No entanto, no Séc. XIII já existiam referências a uma Granja do Hospital, administrada pela ordem Religiosa dos Freires do Hospital. Esta teria-lhes sido doada, no sec. XIII, pelos reis de Leão e Castela, recebendo então essa designação.

Túlio Espanca, (Inventário Artístico de Portugal) defende que esta zona foi, primitivamente, habitada por povos do paleolítico e, mais tarde, por romanos e Árabes, que deixaram como legado duas pontes, que se erguiam sobre os rios Godelim e Alcarrache, e algumas chaminés mouriscas. No tempo da reconquista esta área sofreu vários ataques por parte das hostes cristãs lideradas por D. Afonso Henriques e Geraldo Sem Pavor.

No século XIV, a defesa da Granja do Hospital foi consignada aos Hospitalários de S. João de Acre, e já no século XVI á ordem de Avis. Ainda no século XIV foi edificado, no ponto mais alto da aldeia, um templo religioso, a Igreja de S. Brás, cujas proporções lhe dão uma visibilidade Privilegiada em relação aos demais edifícios.